Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
O Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de jovens de 18 a 24 anos que não estudam nem trabalham, a chamada geração “nem-nem”. Segundo o relatório Education at a Glance 2025, divulgado nesta terça-feira (9) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 24% dos jovens brasileiros nessa faixa etária estão fora do sistema educacional e do mercado de trabalho.
Outro dado relevante é que o Brasil ainda integra um grupo restrito de cinco países que utilizam exclusivamente exames acadêmicos, como ENEM e vestibulares, para o ingresso em universidades públicas.
Especialistas avaliam que reduzir o índice de jovens “nem-nem” exige uma combinação de políticas públicas e iniciativas privadas. A revisão do acesso ao ensino superior, a ampliação do ensino técnico e profissionalizante e a criação de programas que conectem empresas e escolas são apontados como caminhos para encurtar a transição entre estudo e mercado.
Para o especialista Giuliano Amaral, que também é um dos idealizadores e CEO da Startup Mileto – que vem atuando fortemente no Brasil para conectar estudantes do Ensino Médio Técnico a pequenas e médias empresas, as empresas podem ser grandes aliadas para a transformação deste cenário, mas, para isso, é preciso mudar a visão sobre essa geração de jovens.
“As empresas precisam enxergar os jovens como protagonistas, e não apenas como mão de obra em formação. Investir em empregabilidade e no desenvolvimento de soft skills gera impacto social e fortalece a economia”, afirma.