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JÁ ESTAMOS EM MEADOS DO MÊS DE AGOSTO

Será mais um mês perdido?

 

Nº 19 – Pilando a verdade com o Prof. Pilão – 19/08/2023

Esperava-se que a com chegada do mês de agosto a economia brasileira finalmente pudesse decolar e começasse a crescer, afinal, como disse o presidente Lula, as novas ações do governo começariam a acontecer a partir de julho/2023, mas, como era período de férias, pacientemente aguardamos mais um pouquinho, esperamos até agosto, para ver se com o fim do recesso parlamentar e a volta dos trabalhos do judiciário, coisas boas pudessem acontecer, com novas decisões e, principalmente ações.

Infelizmente não foi o que aconteceu, o mês de agosto não começou bem, em pleno dia 02 a Agência Fitch, de classificação de risco, assustou o mercado ao noticiar que rebaixaria a nota de risco da dívida pública norte americana, ou “rating”, de AAA, a nota mais alta da escala para AA+, um nível abaixo. Deixando um pouco menos seguro investir nos os famosos “T-Bonds”.

Evidentemente a notícia provocou um alvoroço no mercado, afinal, quais seriam os próximos passos e como isso poderia se refletir por aqui? Um reflexo natural seria um maior investimento estrangeiro em nosso País, mesmo porque, o que se viu nos EUA foi uma queda de 1,4% do índice S&P 500; e a bolsa de tecnologia, Nasdaq, caiu 2,2%, iniciando um novo desarranjo global…

O Brasil não passou em branco a bolsa recuou 0,32% – depois de abrir o mês aos 121.945 pontos, um dos três melhores índices do governo Lula, recuou para 120.859 pontos, entretanto, como havia uma forte tendência para a diminuição da taxa SELIC, o que efetivamente acontece em 0,5 ponto percentual, caindo para 13,25%, as expectativas ainda continuaram boas.

É sempre bom lembrar que o mercado vive prioritariamente de expectativas e quando chegam as notícias elas invariavelmente se amplificam.

Como as expectativas por aqui ainda eram boas o otimismo tinha tudo para se amplificar, pois, além do tão esperado corte da taxa SELIC ela veio acompanhada de boas explicações na ata do COPOM, que indicaram novas quedas futuras, com um detalhe, com os pés no chão, deixando claro que elas dependem das circunstâncias, isso animou o mercado, que viram seriedade.

O grande problema é que as expectativas pessimistas também se amplificam e, com o passar do mês o humor foi mudando.

É aí que reside o problema, as expectativas em junho eram de que a reforma tributária tramitasse rapidamente e que o arcabouço fiscal fosse finalmente aprovado, em uma demonstração de que o Executivo e o Legislativo caminhavam coesos, entretanto, passados mais de dois meses do novo semestre, nada aconteceu, a não ser declarações desencontradas do planalto.

Em suas lives semanais Lula vai dando seus recados, na última, do dia 14/08/2023, assistida por apenas 5,8 mil pessoas, o presidente afirmou: “hoje começa o meu governo. Até agora, o que fizemos foi reparar aquilo que tinha desandado”.        Mas, o que teria desandado? Os resultados dos últimos anos do governo anterior, recebidos de herança, não mostram isso.

A pergunta que se apresenta é: seria essa afirmação do presidente um ato falho, ou um excesso de sinceridade, já que ele falou efetivamente a pura verdade, ou seja, fora viajar bastante, gastando fortunas, em oito meses de governo, de concreto mesmo, tirando os bons resultados que vieram da herança bendita do governo Bolsonaro, ainda não tem nada o que mostrar!

Só para lembrar alguns números da herança bendita divulgados neste governo, já que careciam de fechamento oficial no início do ano:

  • Aumento do “rating” brasileiro por parte da Agência Fitch para BB;
  • Redução do índice de extrema pobreza no Brasil para 4,1% no final do ano passado, depois de ter chegado a 8,4%;
  • Recuperação do mercado de trabalho que em dezembro fechou com o menor número de desempregados dos últimos oito anos, em 7,9%;
  • Contas públicas fecharam 2022 com superavit primário de R$54,1 bilhões, o primeiro resultado positivo em mais de oito anos;
  • Estatais dando lucros recordes, a Petrobrás, por exemplo, lucrou em 2022 R$188 bi, dos quais 51% são repassados diretamente ao governo federal.

Claro que existem muitos outros dados para serem mostrados, mas, esses são suficientes para refrescar a memória e fazer comparações com o que obtivemos do novo governo Lula. Vamos a alguns dados:

  • A Petrobras fechou o 1º semestre/2023 com uma queda no lucro de 47%, ainda assim são R$28,78 bilhões de lucro, no mesmo período do ano passado foram de R$55,3 bilhões – só até aqui R$27 bilhões a menos;
  • Credita-se esse resultado ruim ao uso político da companhia para fixação dos preços sem a paridade com o mercado internacional, tanto que a Petrobras anunciou um aumento dos combustíveis a partir deste mês em 16,3% na gasolina e 25,8% no diesel, pesando ainda mais no bolso do brasileiro, aumentando a inflação e, ainda assim, ficamos defasados;
  • O déficit das contas públicas neste 1º semestre/2023 foi de R$41,3 bilhões;
  • Os ministros Fernando Hadad e Simone Tebet dizem que precisam arrecadar mais R$150 bilhões para fechar as contas de 2024, sem contar o rombo já contratado pela PEC da transição, dando um claro recado de que o governo não irá cortar gastos, ao contrário disso, fala-se na criação de mais um ou dois ministérios.

E nós, os reles mortais, aqui do planeta Terra, de um país chamado Brasil, só esperando que os resultados deste segundo semestre sejam melhores, só que já está fechando o segundo mês do segundo semestre com o mesmo perfil do primeiro.

Agora, a principal novidade veio da última live do Lula, ele anunciou o PCA3, ainda sem dizer quem será o pai, mas com gastos trilhardários, fala-se em R$1,7 trilhão.

Só lembrando, no PAC1 falava em R$508 bilhões, nas mesmas frentes de investimentos em infraestrutura, portos, moradias, rodovias, etc – e as condições da nossa infraestrutura continuam as mesmas…

Em 2011 a Dilma com o PAC2, com aumento de investimentos de recursos públicos, nos mesmos moldes do PAC1 e PAC3, com previsão de R$ 955 bilhões até 2014, juntando nele parte de novos investimentos com os saldos não realizados no PAC1, igualzinho agora que juntaram os três…

O Ministério do Planejamento da época fez um balanço do PAC em 2017 e constatou que até 2016 foram gastos R$386,6 bilhões, tendo sido executadas apenas 26% das obras, em função disso o mercado fica com um pé atrás, já que só restaram retórica e consequências, as quais estamos pagando até hoje.

Reflexo dessas decisões o Ibovespa registrou ontem seu 14º pregão negativo consecutivo, a maior série negativa da história das bolsas brasileiras…

A fuga de capital estrangeiro da bolsa também foi recorde, saíram do Brasil nestes primeiros 17 dias de agosto R$8,5 bilhões de investimentos. A bolsa começou o mês com mais R$23,5 bi de investimentos estrangeiros, que ontem bateram em R$15,6 bilhões.

Não se trata aqui de defender ou atacar um governo, mas, sim de mostrar os fatos, já que tudo o que queremos é que o governo acerte, que o País cresça e seu povo prospere.

O que se espera é que Lula não tenha mentido em sua live quando disse que “hoje começa o meu governo” e realmente comece a administrar o Brasil, mesmo porque, de retórica o povo brasileiro já está cheio!

Quando eu estava terminando de escrever este texto o Ibovespa fechou o primeiro dia no mês de agosto no positivo, aos 115.408 pontos, com um crescimento de 0,37%, depois de depois de amargado 13 pregões consecutivos no vermelho, uma perda acumulada de quase 6% no mês.

Esperamos que este seja o início de uma virada e que o Brasil precisa que aconteça!

 

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