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Nos dias 1º e 2 de abril, entregadores de 59 cidades realizaram paralisação, conhecida como Breque dos Apps, reivindicando melhores condições de trabalho. O movimento, que teve forte adesão em São Paulo, terminou com um recado claro: se não houver avanços concretos com as plataformas, em especial o iFood, novas mobilizações virão.
O SinHoRes Osasco – Alphaville e Região (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) acompanhou com atenção as mobilizações e manifesta seu apoio à pauta dos entregadores.
“Há muito tempo temos denunciado as práticas abusivas do iFood. Taxas exorbitantes, regras opacas, ausência de suporte e falta de transparência no algoritmo de distribuição de pedidos tornam o modelo insustentável.”, afirma Edson Pinto, presidente do SinHoRes.
Além dos restaurantes, os entregadores também sofrem com a precarização e a falta de equilíbrio na relação com os aplicativos. Um exemplo simbólico vem de Osasco, cidade que abriga a sede do iFood.
Apesar disso, muitos entregadores da região têm preferido trabalhar em bairros nobres da capital, como Itaim, Moema, Vila Madalena e Pinheiros, onde a demanda é maior, os bônus por corrida são mais altos e a infraestrutura urbana é mais favorável, com ciclovias e faixas exclusivas.
Em Osasco, a realidade é oposta: menos pedidos, menos incentivos e piores condições de mobilidade, o que torna o trabalho mais difícil e menos rentável. Para o SinHoRes, é urgente buscar alternativas mais equilibradas.