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O Direito de Família - Nova Difusora

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O Direito de Família

Oi! Sou a Sabrina e hoje vamos falar um pouco sobre o Direito de Família de uma forma mais ampla.

A lei nos diz que a família é a base da sociedade, que outrora era formada pela união pública, contínua e duradora entre um homem e uma mulher. Enfatizo outrora, haja vista sabermos que o atual modelo de família não necessariamente se concretiza pela união de um homem e uma mulher, o que em nada modifica direitos e obrigações.

Tem-se por família aqueles que decidem construir um futuro em comum, construindo patrimônio, tendo (ou não) filhos, podendo até mesmo trazer a guarda de animal de estimação.

Sim, para alguns pode não ter valor a criação de bichinho de estimação, mas para muitos, em um eventual divórcio, torna-se motivo de guarda, visitas e alimentos, tal qual os filhos.

Nessa seara, lembremos que o Direito de Família, por vezes, se confunde com o Direito da Criança e do Adolescente.

Digo isso porque é dever da família zelar pelo bem-estar dos filhos, provendo-lhes, dentro de suas condições, alimentos, estudos, vestuário, segurança, saúde, carinho, respeito, dignidade, entre tantas outras coisas.

Infelizmente, independente do modelo de família, muito se vê pais e mães que estão tão concentrados em prover o melhor na esfera material e acabam esquecendo da esfera afetiva.

O tão famoso “eu trabalho muito para dar ao meu filho tudo aquilo o que não tive!”.

Plausível este ímpeto. Afinal, quem não quer dar o melhor aos seus filhos?

Mas também perigoso!

Na ânsia de darmos sempre o melhor, o mais bonito, o mais caro, o que está na moda naquele momento, podemos facilmente cometer o erro de não ofertar o principal – o nosso tempo, o nosso carinho, o nosso afeto e, principalmente, AMOR!

Em tempos de telas e aplicativos, muitas vezes, depois de um dia de trabalho queremos nos distrais olhando redes sociais, notícias sobre esportes, fofocas do mundo dos famosos… Enquanto do outro lado da sala tem-se alguém com sede do nosso olhar, da nossa atenção, da nossa admiração.

Falo isso porque quando a lei nos diz o que devemos prover aos nossos filhos, às nossas esposas e/ou aos nossos esposos, ela não indica apenas um prato de comida, uma muda de roupas e um teto sobre suas cabeças. Ela também nos indica o bem-estar, o lazer, a segurança psicológica.

E aquilo que pouco se via anos atrás, hoje enche aos montes o nosso Judiciário – ações que buscam indenizações por abandono emocional.

E quem abandona um filho nem sempre é aquele pai ou aquela mãe que deixou o lar para seguir novos rumos.

Hoje em dia, muito se vê o abandono afetivo daqueles que estão ali, na mesma casa, vivendo o dia a dia juntos, mas que não conseguem olhar as necessidades de filho que, de tão magoado e deixado para depois, cresce cheio de medos, traumas, frustrações etc., e na vida adulta entende que o correto a ser feito é buscar uma indenização pecuniária para tudo isso.

E se olharmos friamente, muitos desses adultos que assim agem não fazem nada além do que que lhes fora “ensinado” durante toda a vida.

Pois bem, pensemos nisso então, voltemos ao início do texto onde lhes disse que a família é a base da sociedade. Base! Alicerce! Alma!

Para ser o alicerce da sociedade, me dou o direito de afirmar que os vínculos dentro do lar devem fortes. Não existe base sem segurança.

Porquanto, tratemos com firmeza não apenas os direitos dessa base, dessa família, mas também as obrigações.

Tenhamos a sabedoria de criarmos os nossos filhos de maneira digna, dando a eles os bens materiais que entendermos necessários e importantes, mas acima de tudo, provendo um ambiente seguro emocionalmente, cumprindo aquilo que a lei nos diz.

 

Dra. Sabrina Esteves

Osasco, 24.08.2023

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