Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

O SOBE E DESCE DA ECONOMIA e a boa fase do Brasil - Nova Difusora

Fale conosco via Whatsapp: +55 11 976774820

No comando: AVENTURAS SERTANEJAS EDIÇÃO DE SÁBADO

Das 09:00 às 11:00

No comando: Francisco Rossi e você

Das 10:00 às 12:00

No comando: Sintonizados

Das 12:00 às 14:00

No comando: Roda de Amigos

Das 13:00 às 14:00

No comando: AVENTURAS SERTANEJAS

Das 14:00 às 15:00

No comando: CLÁSSICOS SERTANEJOS EDIÇÃO DE SÁBADO

Das 14:00 às 16:00

No comando: POSCAST

Das 15:00 às 16:00

No comando: Jornada Esportiva

Das 15:00 às 18:00

No comando: SAMBA DO BOCA

Das 16:00 às 18:00

No comando: Verdades Vivas

Das 17:00 às 18:00

No comando: Nova Esporte

Das 18:00 às 19:00

No comando: Pega Leve EDIÇÃO DE SÁBADO

Das 18:00 às 22:00

No comando: Pega Leve

Das 20:00 às 22:00

O SOBE E DESCE DA ECONOMIA e a boa fase do Brasil

Texto Nº 7 – Pilando a Verdade com Prof. Pilão – 09/09/2022

 

Em nosso texto Nº 6 falamos sobre deflação x inflação x desinflação em linguagem simples e direta, especialmente para leitores que não dominam os termos econômicos do mercado; no texto Nº 5, também falamos em economia e trouxemos as boas notícias que nos permitiram afirmar que em meio a todas as adversidades  o Brasil vai muito bem obrigado! Para ler click nos links.

Hoje vamos falar um pouco mais sobre a situação atual da economia e a participação do Brasil nesse cenário, este texto também virá em linguagem simples e objetiva para facilitar compreensão de todos os públicos.

Bem, ao que tudo indica o mundo desenvolvido deve continuar vivenciando sérios problemas econômicos, dados referentes a agosto/2022, recém fechados, reforçam as incertezas do 1º semestre que apresentou uma desaceleração econômica importante nos países do G7, os gigantes da economia mundial – Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, que continuam com inflação elevada, crescimento muito pequeno, em alguns casos até mesmo negativo, e com real potencial de recessão.

A Rússia que representava a 8ª força, de um grupo que era conhecido como G8 até 2014, foi excluída por anexar a Criméia à Federação Russa e não tem seus dados divulgados com confiabilidade assegurada em função da Guerra que trava contra a Ucrânia, mas, não é difícil concluir pelas sanções impostas pela OTAN que as coisas também não andam bem por lá.

Já especificamente na China estima-se que hoje, em função das medidas de lockdown para conter a Covid 19, que estejam em confinamento cerca de 10% da economia do país, o que traz uma grande desaceleração e uma enorme preocupação pela sua importância e pelo impacto que causa na economia global. Especialistas estimam um PIB para 2022 de cerca de 2,7%, isso não é bom para eles, nem para nós e nem para nenhum país do mundo.

Entretanto, é sempre importante lembrar que aspectos econômicos não impactam igualmente todos os lugares do planeta, assim, o fato de termos as duas maiores economias do mundo – EUA e China – em momento delicado, abre-se um espaço importante para países em desenvolvimento crescerem, com destaque para o Brasil, e é isso que mostram os números de hoje.

Segundo o IBGE o PIB brasileiro subiu no segundo trimestre/2022 +1,2%, é o quarto crescimento consecutivo atingindo R$2,4 trilhões, só este ano o PIB já acumulou +2,5%, são 3% acima dos valores de antes da pandemia – no início do ano a projeção era de apenas 0,3%. Em comparação com o mesmo trimestre de 2021 o PIB cresceu 3,2% o melhor resultado desde 2014.

A indústria, ainda que timidamente, tem seu segundo crescimento consecutivo +2,2%, a taxa mais alta desde 2020, com crescimento em todos os subsetores.

Vale lembrar que não estamos sozinhos no mundo, que as economias dos países são extremamente interligadas, o que acontece aqui se reflete no resto do mundo e a recíproca é verdadeira.

Assim, é preocupante que, provavelmente, teremos uma desaceleração robusta na China, em função da Covid 19, nos EUA e na Europa, em função de uma combinação explosiva: inflação elevada, incertezas, falta de energia e baixo desempenho, sem contar que nem todos fizeram a “lição de casa” no momento correto, demoraram para aumentarem os juros.

O Brasil “fez a lição de casa” e é hoje o 7º país que mais cresce no mundo. Os países da OCDE cresceram apenas +0,3%, os do G7 apenas +0,2% e o dos BRICS tiveram um crescimento negativo de -0,6%. Quem poderia imaginar, em 2022, pelas previsões, o Brasil pode crescer(+3,2%) mais que a China(+2,7%).

Esse cenário, provavelmente, dará ao grupo de países emergentes a possibilidade de aumentar a sua participação no PIB global e o Brasil está nessa. Para respaldar ainda mais nossas boas impressões sobre a economia brasileira vale trazer duas informações importantes para os cidadãos:

1º O desemprego: Os dados de desemprego do 2º semestre/2022, da Pnad Contínua do IBGE, caíram mais 1,8% e chegou a 9,3%, e o número de desempregados recuou em 15,6% no trimestre, chegando a 10,1 milhões de pessoas, ainda muito alto é claro, mas, a população ocupada é a maior desde 2012, o início série histórica, atingindo 98,3 milhões de pessoas trabalhando.

2º A inflação: Hoje, 09/09/2022, o IBGE divulgou a desinflação de agosto/2022 o IPCA foi de -0,36%, depois de registrar -0,68% em julho, são os menores resultados alcançados desde o início da série há 42 anos atrás, o acumulado de 2022 é de 4,39% e em 12 meses 8,73% contra os 10,07% de julho/2022.

Por sua vez o INPC de agosto, também divulgado hoje, foi de -0,31%, levando a um acumulo de 4,65% e em 12 meses de 8,83%, contra 10,12% em julho/2022. Claro que os combustíveis são os que mais contribuem para a queda dos índices, mas, o índice dos produtos alimentícios caiu de 1,31% em julho/2022 para 0,26% neste mês, o que não deixa de ser uma boa notícia.

Ao que tudo indica pode-se esperar um importante crescimento dos países emergentes neste ano, principalmente os mais populosos que já apresentam melhorias: a Turquia(+2,1%), a Índia(+1,2%), o México(+0,6%) e o Brasil (+2,5%), que tem tudo para avançar firme a curto e médio prazo.

Os dados do mercado financeiro também mostram que o Brasil vem se consolidando como um dos cinco mais importantes destinos para investimentos estrangeiros diretos, só de contratos firmes, segundo o Ministro da Economia Paulo Guedes “temos R$ 828 bilhões já contratados de investimentos” e espera-se “até o final do governo mais R$ 300 bilhões de investimentos em todos os setores”. Em agosto, as transações internacionais ficaram positivas em US$ 216,7 milhões, refletindo um superávit comercial de US$ 1,045 bilhão.

Percebe-se pelos dados do movimento diário na bolsa de valores, pela entrada de dólares no País, pelas exportações brasileiras, pela inflação sob controle, dentre outros dados econômicos, tais como a diminuição do desemprego, o crescimento do rendimento médio do trabalhador, o crescimento da indústria, além de outros indicadores aqui já citados, que realmente o Brasil deve ter bons ventos pela frente durante este ano.

Deixe seu comentário: